http://avaxhome.ws/music/classical/Cornelius_Cardew_We_Sing_For_The_Future_2001_New_Albion_Records_NA116_basa005.html
Vinte anos depois, a música Cardew ainda provoca controvérsia. Mesmo entre seus muitos admiradores, sua música mais tarde "político" em particular cria desconforto e talvez dúvidas. A relação da música para o seu "programa" e para os elevados objetivos que pretende servir é bastante problemática, então vamos nos lembrar o que escreveu sobre si mesmo Cardew esta música na década de setenta:
"Eu tenho descontinuado compor músicas em um idioma avant-garde para uma série de razões: a exclusividade da avant-garde, a sua fragmentação, sua indiferença à situação real no mundo de hoje, sua perspectiva individualista e não pelo caráter de classe a sua ( as outras características são praticamente os produtos deste). We Sing For The Future é uma composição baseada em uma canção. A canção é para os jovens, que enfrentam perspectivas sombrias em um mundo dominado pelo imperialismo, e cujas aspirações só pode ser realizado através da vitória da revolução e do socialismo. No âmbito de uma peça para piano solo que durou cerca de 12 minutos, algo desta grande luta é transmitida. A música não é programática, mas se baseia no fato de que a música tem um significado e pode ser entendida completamente sem rodeios, como parte de o tecido do que está acontecendo no mundo.
"Eu escrevi as Variações Thälmann em 1974 para marcar o 30 º aniversário da morte de Ernst Thälmann, secretário do Partido Comunista Alemão de 1927. Em 1933 ele foi preso pelos nazistas e em 1944 ele foi executado no campo de concentração de Buchenwald. O tema das variações é a Canção Thälmann (1934) que ainda é popular hoje no movimento dos Trabalhadores Alemães. As variações são agrupados em três grandes seções. "
Claramente, ao anunciar sua intenção agenda Cardew político era aumentar as apostas. Em todo o seu trabalho, ética,? Extra-musical? considerações foram colocados à frente, estes foram os padrões pelos quais a sua música era para ser julgados e estavam na raiz das mudanças fundamentais em sua música de decisões nos anos setenta. Mais mundana, suas opções musicais foram uma conseqüência do que ele percebeu como necessidade política, ou seja, os imperativos da linha do partido.
Rzewski interpretações sobre essas duas obras são totalmente admirável, os desempenhos convincentes, e as duas improvisações para a conclusão de We Sing For The Future - um bônus inesperado - são bastante magnífico. Ele estende as fronteiras de estilo e linguagem musical elaborada pela Cardew sem ruptura, e, no fim das improvisações, música Cardew é conduzido de volta, de forma transparente e convincente. Na improvisação segundo somos lembrados do grande Bach / transcrições de Liszt; não pode haver maior elogio. Cardew certamente teria aprovado a inclusão das improvisações e teria saboreado a verve ea ousadia de jogar de Rzewski.
- Desde as notas por John Tilbury
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